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DOENÇAS AUTO-IMUNES

Hoje vou escrever sobre doenças auto-imunes, na primeira pessoa!


Claro que o tema é muito extenso, mas com esta pequena abordagem, espero despertar a curiosidade sobre o assunto, para que quem convive com o problema, mais conscientemente, possa encontrar melhores soluções para o seu bem-estar.


Há coisas que nos dão que pensar…

Cada vez mais pessoas são diagnosticadas com doenças auto-imunes, porquê?

O que está a fazer mal ao nosso organismo?

Qual a relação da doença com o stress e com a alimentação?


Há muitos anos que me habituei e viver com dores. Mas quem as não tem? Era isso que eu pensava!

Fiz alguns exames e nada de conclusivo. Algum desgaste nas cartilagens lombares mas nada grave, era a resposta.

Há um ano numa consulta de reumatologia, fui diagnosticada com” espondilite anquilosante”– uma doença do foro reumático auto-imune. Uma inflamação auto-imune que atinge especialmente a coluna e tem como principal sintoma a dor nas costas (pior de manhã), podendo evoluir para perda de mobilidade e rigidez articular, entre outras coisas. Ao princípio custou-me a acreditar, mas depois comecei a juntar pontas e a informar-me.

Foram-me prescritos anti-inflamatórios de longa duração. Li as contra indicações …


Na fase aguda, a medicação constitui uma medida eficaz, mas os efeitos secundários inerentes à sua toma continuada são assustadores e muitas vezes implicam acrescentar outro medicamento para combater os efeitos adversos. Ao fim de alguns anos, a lista de substâncias químicas é infindável.

Se analisarmos o nosso Eu e o meio em que vivemos, percebemos logo algumas causas do mundo moderno para a existência cada vez maior de inflamações crónicas:

  • Má alimentação e escassez de nutrientes

  • Tóxicos, como metais (mercúrio, chumbo), produtos de higiene e cosmética, aditivos alimentares, pesticidas e tantos outros

  • Stress e alterações emocionais


Uma abordagem integrativa reduz os níveis de inflamação e conduz ao equilíbrio imunitário:

  • Alimentação - uma dieta livre de alimentos inflamatórios. O sistema imunológico tem no intestino a sua casa, por isso é muito importante o que comemos. O papel da microbiota intestinal e seu microbioma em doenças inflamatórias e auto-imunes são bem descritos na literatura científica. Existem evidências de que a dietoterapia adequada, inclusive com suplementação de probióticos e prebióticos melhora a qualidade de vida, reduz a inflamação e possivelmente a incidência de doenças auto-imunes.

  • Controlo do stress e ansiedade

  • Diminuição da exposição contínua a químicos e metais pesados

  • Combate da disbiose intestinal

  • Exercício físico

O primeiro passo é a normalização da função intestinal e digestiva, que se consegue através duma alimentação anti-inflamatória e uma suplementação com produtos naturais e nutrientes, que irão permitir melhorar os sistemas envolvidos na reparação do corpo.

Um intestino pouco saudável é um ponto de gatilho para todas as doenças auto-imunes. Uma dieta alimentar pobre, certos medicamentos, falta de sono e de exercício físico, stress, alimentos açucarados e processados e não consumir quantidades suficientes de legumes, frutas e cereais integrais (prebióticos) e alimentos fermentados (probióticos), leva a um aumento excessivo de bactérias “más” no intestino, que estão ligadas a problemas imunitários, digestivos, de peso, de pele e de saúde mental. Consuma alimentos fermentados, boas fontes de bactérias probióticas e/ou fibras prebióticas como chucrute, kefir, kombucha e anti-inflamatórios naturais como gengibre, curcuma, etc.

A alteração das nossas respostas imunitárias é consequência da forma como vivemos, como nos alimentamos, como pensamos e como nos expomos a vários tipos de agressores.


Conclusão: Não existe cura para as doenças auto-imunes, mas existe uma panóplia de medidas que permitem atrasar a sua progressão e diminuir os sintomas e as crises. Posto isto, procure um bom nutricionista que lhe dê acompanhamento, para que volte a ter a sua qualidade de vida de volta. E não se esqueça “Medicação não é a única solução”



 
 
 

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